Tomb Raider

Analisado por: Victor Emanuel Farias

 

Seguindo minha lista de jogos para serem analisados, chegamos ao 12º jogo, Tomb Raider, o mais novo jogo da Crystal Dynamics. O game foi lançado em 5 de março de 2013.

 

 

 - Plataforma de Teste: Xbox 360

 

 - Informações:

 

Plataformas: Xbox 360, PlayStation 3, PC

Produtora: Square Enix

Desenvolvedora:  Crystal Dynamics

Online: Sim (Multiplayer)

Jogadores: 1 (Campanha), 1-10 (Multiplayer)

Duração: Cerca de 15 horas

Data de Lançamento: 05/03/13

 

 

 

Introdução:

 

Não é novidade para ninguém que a personagem Lara Croft é considerada a "musa dos games" desde 1996, ano em que o primeiro jogo da série foi lançado.

 

A franquia sempre foi um sucesso. Ao todo, já foram criados 10 jogos da série (contando com esse) e todos eles venderam mais de 30 milhões de unidades, justificando todo o sucesso da série.

 

 

Porém, com o passar dos anos, os jogos da série Tomb Raider foram ficando cada vez mais repetitivos e enjoativos. Por esse motivo, a Crystal Dynamics decidiu levar Lara de volta as origens, recriando a aclamada franquia com um novo jogo. Será que isso foi um acerto ou um erro?

 

 

 Prós:
 

 

- A "musa dos games" retorna: e dessa vez ainda mais humana

 

Se o retorno de Lara Croft já é ótimo para os fãs da série, saber que a personagem está bem mais humana do que anteriormente é melhor ainda. Mesmo sabendo que os jogos anteriores são excelentes, é inegável dizer que um dos maiores defeitos das tramas anteriores era a dificuldade de "humanizar" Lara, problema que deixou de existir com o novo jogo.

 

 

Agora temos nada mais que uma pessoa frágil que vai parar numa ilha misteriosa através de um naufrágio. Com isso, Lara terá que criar seus próprios instintos de sobrevivência e não só tentar fugir do local ou libertar seus amigos, como também caçar animais para se alimentar e se aquecer através de fogueiras.

 

 

 

- Explorando a ilha de Yamatai

 

Talvez a maior novidade de Tomb Raider seja a capacidade de explorar livremente a ilha de Yamatai, onde ocorre a aventura da heroína. Você poderá encontrar tumbas secretas para desvendar enigmas e encontrar tesouros ocultos ou até mesmo se divertir um pouco caçando alguns animais.

 

 

Claro que tudo isso não funcionaria sem uma boa mecânica. Os controles do jogo são bem trabalhados e muito definidos, ou seja, dificilmente falhará no decorrer da campanha.

 

 

- Multiplayer: um bom extra

 

Diferentemente de alguns críticos especializados em jogos, gostaria de elogiar a criatividade que a equipe de desenvolvimento teve criando o modo multijogador, que funciona com um bom extra para estender seu tempo de jogo.

 

 

Os modos de jogo presentes nele se apresentam de uma forma bem divertida e apesar de não ser tão impactante como a campanha (que lhe trará 15 horas de história principal sem incluir missões secundárias), mostra que é um "extra" bem divertido de se jogar.

 

 

 

 Contras:

 

 

- Jogabilidade instável

 

 

Mesmo que a mecânica de Tomb Raider se mantenha fluida em grande parte do jogo, são nas partes que exigem do jogador um intenso uso de armas que percebemos sua instabilidade.

 

 

Em momentos de intenso tiroteio, Lara se move de maneira extremamente lenta para chegar a outra cobertura, o que pode irritar o jogador. Além disso, a ausência de controles que trazem algum sistema de "rolar" no chão (semelhante ao que temos na série "Gears of War") é muito questionável.

 

 

 Final:

 

Mesmo com alguns tropeços na mecânica, o renascimento da heroína se apresenta de forma esplêndida, trazendo claramente um dos melhores jogos da atual geração.

 

 

Por isso, o jogo é recomendado mesmo para aqueles que nunca jogaram algum game da franquia na vida, visto que Tomb Raider é um remake da aclamada série.