Ryse: Son of Rome
Analisado por: Victor Emanuel Farias
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- Plataforma de Teste: Xbox One
- Informações:
Plataformas: Xbox One
Distribuidora: Microsoft Studios
Desenvolvedora: Crytek
Online: Sim
Jogadores: 1 (Campanha), 2 (Cooperativo)
Duração: 8 Horas (Campanha)
Data de Lançamento: 22/11/13
Introdução
No final do mês de novembro de 2013, tivemos um grande lançamento a nível mundial. Afinal, no dia 22, estava sendo lançado o mais novo console da Microsoft, o Xbox One, sucessor do Xbox 360. Porém, um console não pode ser lançado ser haver algum jogo para ele, e foi nisso que a Microsoft Studios trabalhou bastante.
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No dia do lançamento do Xbox One, foram lançados 5 jogos exclusivos, sendo 3 em mídia física. São eles Ryse: Son of Rome, Dead Rising 3, Forza Motorsport 5, Killer Instinct e Crimson Dragon. Nessa análise, o jogo da vez é o Ryse: Son of Rome, da Crytek e desenvolvido com a Cry Engine. De início, Ryse promete uma grande aventura situada no império romano com uma boa jogabilidade e gráficos impecáveis.
Qualidades
• Visual de 8ª geração
Seria um grande erro iniciar uma análise de algum game da Crytek sem falar de gráficos, não é mesmo? Afinal, a desenvolvedora que criou a poderosa Cry Engine é sem dúvidas o maior referencial desse quesito atualmente. E em Ryse: Son of Rome, a Crytek não fez feio e trouxe, como sempre, excelentes visuais.
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Toda a ambientação do império romano, desde seus templos até florestas dominadas por bárbaros, tudo foi muito bem trabalhado. Mesmo que o jogo não rode tão bem por se tratar do início de geração (900p / 30fps), a qualidade gráfica se mantém fiel ao poderio do hardware do Xbox One e se equipara até mesmo a alguns jogos de computador.
• A vingança de Mario
Não é só de gráficos que Ryse: Son of Rome é feito. Por isso, outro ponto que merece destaque é o seu enredo. No modo campanha, o jogador controla o personagem Mario, um soldado "recém-formado" da 2ª legião do exército romano.
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Porém, logo no início do jogo, seu pai e sua família são mortos por bárbaros que invadem Roma (pelo menos, isso é o que ele pensa). Com isso, Mario se torna um soldado poderoso com um enorme desejo de vingança. Após isso, o comandante Vitálio o convida para participar da 14ª legião, o mais poderoso exército romano. É aí que sua aventura começa.
• Massacre inimigos com muita violência!
A jogabilidade de Ryse: Son of Rome também é um ponto positivo a ser mencionado. Apesar de ser repetitiva (fato que tratarei como uma falha logo abaixo), o sistema de combates é muito interessante.
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A mecânica de jogo é bem simples, porém um pouco difícil de se acostumar. Com os controles básicos você pode golpear o inimigo com a espada, se defender de algum golpe com o escudo, quebrar a defesa do adversário atordoando o mesmo com o escudo e rolar no chão para evitar ataques de fogo. Além disso, podemos também usar uma espécie de lança romana que serve como arma secundária, muito útil para derrubar arqueiros. O maior destaque fica para as finalizações que são bem interessantes. Com elas, o jogador pode conseguir bônus de vida, XP, foco ou ataque e de quebra "esquartejar" o inimigo. Por fim, também podemos usar o poder do foco, que deixa seu soldado mais poderoso e atordoa os adversários.
• Gladiador, o modo cooperativo
Além da campanha, que pode ser finalizada com apenas oito horas, Ryse também tem outro modo de jogo bem interessante chamado de Gladiador. Aqui você lutará no coliseu romano contra vários inimigos ou fazendo alguns desafios como proteger o boneco de vine (um boneco de madeira gigante que os bárbaros querem tocar fogo) e se vingar de traidores do imperador.
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Nele, você pode jogar em 10 mapas diferentes (o mapa muda mas o coliseu não) e pode optar por ir sozinho ou jogar na presença de um amigo, cooperativamente.
Falhas
• Repetitividade extrema
O maior problema de Ryse: Son of Rome sem dúvidas é a sua repetitividade. Pelo fato do jogo não ter uma grande variedade de golpes e inimigos, o jogo pode ficar um pouco repetitivo após algumas horas de jogo.
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É verdade que isso não é um problema que chega a corromper a grande qualidade do jogo, mas fica a dúvida de porque a desenvolvedora não criou uma maior quantidade de adversários diferentes e mais habilidades para o jogador.
• Para que a pressa?
Já diz o ditado que a pressa é inimiga da perfeição. Com isso, parece que toda a pressão da Microsoft em cima da Crytek para lançar o jogo no dia do lançamento do Xbox One gerou alguns problemas ao jogo.
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Fatores como a movimentação meio "travada" dos personagens, campanha de duração de apenas 8 horas e até a repetitividade podem ser justificados através dessa pressa. De fato, se a Crytek trabalhasse no Ryse por mais um ano, teríamos um dos melhores jogos de 2014.
Conclusão
Ryse: Son of Rome é um ótimo jogo indicado para quem quer aproveitar o potencial inicial do Xbox One. Afinal, ele traz gráficos muito bonitos com a "cara" da 8ª geração, além de uma jogabilidade simples e viciante que diverte o jogador.
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Infelizmente, parece que a pressa em o jogo ser lançado no dia do lançamento do console fez que Ryse perdesse um pouco de qualidade, pois poderia ser um dos melhores jogos do ano. Mesmo assim, o game não deixa de ser muito bom e é uma compra quase que obrigatória para os donos do console da Microsoft.
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